Perguntas Frequentes
Tumor do Rim
Existe prevenção para o Câncer de Rim?
Na maioria dos casos, os tumores não se manifestam em fases precoces. Mesmo quando há alguma sintomatologia esta pode não ser reconhecida imediatamente. Por isso, recomendam-se alguns cuidados, por exemplo, em casos de história familiar de doença renal. Para estes doentes, pode ser necessária uma avaliação regular com exames não invasivos, como a ultrassonografia.
A alteração de alguns hábitos, como parar de fumar ou mudança de hábitos alimentares (que levem a obesidade), ajudam a reduzir o risco de ter um câncer do rim. A hipertensão arterial também se associa a um risco maior de câncer renal, por este motivo, é importante um bom controle da pressão.
Quais são os sintomas do Câncer de Rim?
A maioria dos doentes não apresenta sintomas causados por tumor do rim.
Um dos sintomas mais frequentes é a presença de sangue na urina. Alguns tumores apresentam-se através da chamada Tríade de Guyon: dor lombar, massa palpável e hematúria (sangue na urina). Estes três elementos traduzem a presença de doença avançada, que atualmente surge em cerca 10% dos casos.
Outros sintomas gerais podem ser sentidos pelo doente, como febre, cansaço ou perda de apetite.
Como é feito o diagnóstico do Câncer de Rim?
Na maior parte dos casos o diagnóstico é feito através de exames de imagem, cujo desenvolvimento tem permitido diagnosticar cada vez mais lesões de pequenas dimensões (ou seja, os tumores são diagnosticados mais precocemente do que no passado).
Em casos mais raros, pode ser necessário realizar uma biópsia renal para se proceder à análise do produto obtido com técnicas histopatológicas – observando as características celulares dos fragmentos da biópsia ao microscópio.
Nos exames de imagem (a ultrassonografia, a tomografia computorizada ou ressonância magnética nuclear), as lesões com aspecto sólido e/ou as lesões que captam contraste, devem ser consideradas como malignas até prova em contrário.
Qual é o tratamento para o Câncer de Rim?
O tratamento do tumor do rim depende da evolução do mesmo no seu diagnóstico. Em regra, o tratamento é cirúrgico. Em tumores localizados, este tratamento pode ser curativo e eliminar completamente a doença. Se o tumor já for mais avançado, o tratamento pode incluir, além da cirurgia, tratamentos sistêmicos com quimioterapia ou imunoterapia, tratamento com radioterapia e eventualmente terapêuticas minimamente invasivas ou paliativas.
Tumor de Bexiga
Para que serve a bexiga?
A bexiga é um órgão pélvico, que armazena a urina produzida pelos rins – urina que, mais tarde e em intervalos de duração variável, é expelida para o exterior através da uretra.
Quais são os principais fatores de risco do Tumor de Bexiga?
A causa para o aparecimento do Tumor da Bexiga ainda não é totalmente conhecida. Contudo, alguns fatores de risco estão associados ao risco de desenvolvimento desta doença.
Os principais fatores conhecidos são o tabagismo, a exposição a outras substâncias cancerígenas que podem ser eliminadas na urina, história de inflamação crónica da bexiga, o transplante renal, a presença de cálculos urinários ou antecedentes familiares de tumor da bexiga.
Como é feito o diagnóstico do Tumor de Bexiga?
Os sintomas apresentados pelo doente são essenciais na avaliação, principalmente a presença de sangue na urina.
A suspeita do diagnóstico pode também ser colocada a partir de análises de rotina da urina (que permitem detectar a presença de sangue não visível a olho nu, a chamada micro hematúria) ou de uma ultrassonografia da bexiga.
A realização de uma cistoscopia – um exame essencial para este fim – permite confirmar o diagnóstico.
O exame citológico de urina é outro exame complementar que pode ser necessário quer durante o processo de diagnóstico, quer durante o seguimento do doente após cirurgia.
Outros exames, como a TC abdominal e pélvica, podem também ser requisitados pelo urologista.
Como tratar o Tumor de Bexiga?
A classificação do Tumor de Bexiga e seu estadiamento permitem determinar qual tipo de tratamento específico. O tratamento mais adequado depende sempre dessa avaliação.
Habitualmente, o doente é submetido a uma cirurgia endoscópica, que pode ser curativa em casos de tumores superficiais. A esta segue-se geralmente um tratamento intra-vesical (que pode ser com um produto citostático, geralmente a Mitomicina C ou um tratamento de imunoterapia, com instilação de BCG no interior do órgão), de duração e frequência variável de caso a caso.
Após uma intervenção deste tipo, os doentes devem efetuar cistoscopias regulares e frequentes (habitualmente de 3/3 meses no primeiro ano, com espaçamento progressivo daí em diante).
Cirurgia Robótica do Câncer de Bexiga
O que é a Cirurgia Robótica para o Câncer de Bexiga?
Esta técnica permite a realização da cistectomia radical (ou eventualmente parcial) no tratamento do câncer de bexiga.
A cistectomia radical implica a remoção total da bexiga e de outros órgãos adjacentes (como a próstata e as vesículas seminais, no homem e o útero, ovários e parte da parede vaginal, na mulher).
A cistectomia parcial, raramente indicada, implica apenas a remoção de parte da bexiga.
Quando a Cirurgia Robótica para o Câncer de Bexiga é recomendada?
Este tratamento cirúrgico é recomendado para tumores vesicais invasivos (isto é, que invadem a camada muscular da parede da bexiga).
Por serem tumores agressivos, é necessário remover alguns órgãos adjacentes à bexiga.
Além da bexiga, que outros órgãos são removidos?
Caso seja realizada uma cistectomia radical, além da bexiga, são removidas a próstata e as vesículas seminais, no homem.
No caso da mulher, remove-se também o útero, os ovários, as trompas de falópio e parte da parede da vagina.
Hiperblasia Benigna da Próstata
O que é a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), aumento do volume da glândula da próstata, é uma das doenças mais frequentes nos homens.
Esta condição médica resulta do aumento do número de células da próstata.
O crescimento ocorre ao longo dos anos devido à estimulação da proliferação destas células por ação da testosterona, o “hormônio masculino”.
O acréscimo no número de células causa o aumento do volume e tamanho da próstata, com consequente compressão da uretra e queixas urinárias.
Contudo, é preciso ter presente que neste caso a dilatação da próstata não é causada por cancro.
A HBP desenvolve-se, principalmente, numa área designada por zona de transição, situada em torno da uretra. Os tumores malignos da próstata, pelo contrário, costumam surgir na zona periférica (cerca de 70% dos tumores surgem nesta região).
Quais os sintomas da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
No início da doença, nem todos os homens têm sintomas. Mas, à medida que a próstata cresce de tamanho, começa a comprimir a uretra e surgem as queixas urinárias.
Estes sintomas afetam de maneira significativa o bem-estar e a qualidade de vida dos homens afetados, se não forem devidamente tratados. Pode levar a alterações da função da bexiga e dos rins, com consequências graves como a formação de pedras na bexiga, infecções urinárias ou aparecimento de sangue na urina e mesmo, em casos mais extremos, a insuficiência renal e a retenção urinária (com necessidade do doente ser algaliado). As queixas do aparelho urinário, designadas por LUTS (Lower Urinary Tract Symptoms) dividem-se em três categorias.
Sintomas de Esvaziamento
- Diminuição do jato urinário, que pode ser fraco e/ou fino;
- Demorar a começar a urinar (atraso miccional inicial);
- Demorar muito tempo a urinar (aumento do tempo miccional);
- Urinar por diversas vezes, não urinar tudo de uma vez, com interrupção do jato;
- Necessidade de fazer esforço abdominal para urinar;
- Ardor miccional (ardor a urinar);
- Retenção urinária (não conseguir, de todo, urinar);
- Incontinência (perda de urina) durante o sono.
Sintomas de Enchimento
- Necessidade súbita de urinar;
- Incapacidade de reter a urina, quando se tem vontade súbita de urinar;
- Aumento da frequência das micções;
- Aumento do número de vezes que se urina durante a noite;
- Dor/sensação de peso abaixo do umbigo.
Sintomas Pós-Miccionais
- Sensação de não esvaziar completamente a bexiga;
- Ficar a pingar urina no fim de urinar.
Outros sintomas
A mesma sintomatologia pode ser causada por diversas outras situações, tal como apertos (“estenoses”) da uretra, tumores da bexiga, alterações neurológicas da bexiga, situações de ansiedade, hábitos de vida menos saudáveis, a toma de alguns medicamentos, entre outros problemas de saúde.
A presença de sangue na urina pode também ocorrer; tem de se confirmar que não é causada por outra patologia, nomeadamente do foro oncológico, mas pode surgir por hemorragia com origem na próstata (é uma das situações em que há indicação para cirurgia pela HBP.
Note também que é possível ter Hiperplasia Benigna da Próstata e não ter nenhum destes sintomas.
Diagnóstico de Hiperplasia Benigna da Próstata
O diagnóstico é feito através de um conjunto de dados provenientes da história clínica e do exame objetivo que são, posteriormente, confirmados pelos exames complementares de diagnóstico adequados à situação clínica
História Clínica
A história clínica do doente é a base do diagnóstico
Com esta avaliação pretende-se determinar as queixas que o doente apresenta e a sua quantificação com inquéritos de sintomas, identificando:
- Duração dos sintomas;
- Evolução ao longo do tempo;
- Repercussão sobre o bem estar e a qualidade de vida da pessoa.
Os sintomas tendem a agravar com a idade, mas esta não é uma regra absoluta. Há situações em que estabilizam ou melhoram espontaneamente.
Muito frequentemente, as queixas são flutuantes ao longo do tempo, com um ligeiro agravamento progressivo.
Devem pesquisar-se outras causas possíveis para as queixas urinárias, rever os hábitos do doente e os medicamentos que toma, bem como a existência de outras doenças ou cirurgias prévias.
Deve também perguntar-se ao doente se, no passado, alguma vez foi algaliado ou teve infecções da uretra, que podem associar-se a estenoses (apertos) da uretra e causar sintomas idênticos à HBP.
Exame Objetivo
O exame objetivo inclui a realização do toque retal e serve para confirmar o aumento benigno e ajudar a excluir a presença de um tumor.
Exames complementares de diagnóstico
Além da História Clínica e do Exame Objetivo são geralmente necessários alguns exames complementares, tais como:
- Análises ao sangue (como o PSA, para excluir um câncer);
- Exames de urina;
- Ultrassonografia;
- Outros exames, como uma urofluxometria.
O médico pode considerar pertinente realizar uma ecografia da bexiga e dos rins, uma endoscopia da uretra e da bexiga, ou um estudo urodinâmico completo, por forma a obter maior precisão no diagnóstico e caracterização da doença.
Tratamento de Hiperplasia Benigna da Próstata
Existem diversas formas de tratamento da HBP. Alguns doentes não necessitam de qualquer terapêutica e, mesmo sofrendo da doença, basta serem vigiados com regularidade.
É o caso dos doentes sem sintomas ou com queixas ligeiras, sem repercussão significativa no seu bem estar e na sua qualidade de vida.
Grande parte dos doentes com HBP necessita de tratamento com medicamentos. É o caso dos doentes com sintomatologia moderada ou mesmo grave, com impacto significativo na sua qualidade de vida. Nestes casos, é possível utilizar diversas possibilidades terapêuticas, vários medicamentos, com efeitos diferentes e que devem ser adaptados a cada doente e a cada caso.
Existem três grandes grupos de medicamentos para tratar a HBP: os alfa-bloqueantes (Doxazosinae Tansulosina) e os inibidores da 5 alfa-redutase (Finasterida e Dutasterida). Outros medicamentos podem ser associados para reduzir algumas das queixas urinárias, como o aumento da frequência urinária e a vontade súbita de urinar (os anti-muscarínicos como a Solifenacina ou o beta 3-agonista Mirabegrona) ou as micções durante a noite (como a desmopressina).
O médico define com o doente qual a melhor abordagem. Além destas terapêuticas, existem outros tratamentos, mais ou menos invasivos e com excelentes resultados.
Prognóstico da Hiperplasia Benigna da Próstata
A HBP é uma doença benigna que pode em alguns casos provocar consequências muito graves, como insuficiência renal ou infecções graves que, se não tratadas, podem provocar insuficiência renal, sepse (uro-sepse) e mesmo a morte.
Mesmo sem estas consequências tão devastadoras, a HBP pode provocar um conjunto de sintomas que perturbam significativamente a qualidade de vida dos homens afetados.
Se não tratada ou mesmo em tratamento com medicamentos, ocorre geralmente:
- Um agravamento progressivo das queixas com a idade;
- Um risco crescente de hemorragia;
- Um risco crescente de retenção urinária aguda (“urina presa”);
- Um também progressivo risco de necessidade de cirurgia.
Após a cirurgia, ocorre geralmente uma franca e significativa melhoria das queixas. A necessidade de novos tratamentos é muito reduzida, sendo a taxa de reintervenção de cerca de 1 a 2% ao ano.
A HBP aumenta a possibilidade de ter Câncer da Próstata?
Não. São processos paralelos.
Entretanto, a maior parte dos doentes com câncer têm também HBP, pela ação progressiva e contínua da testosterona sobre as células da próstata, ao longo dos anos – com consequente aumento do seu número e da dimensão do órgão. A testosterona é também um fator associado ao desenvolvimento do câncer da próstata.
Cirurgia Robótica de Câncer do Rim
Como é realizada a Cirurgia Robótica de Câncer do Rim?
Esta cirurgia minimamente invasiva é feita através de incisões feitas na cavidade abdominal do doente, por onde passam instrumentos robóticos que auxiliam as ações do médico.
A cirurgia pode ser radical (nefrectomia radical) ou parcial (nefrectomia parcial). Se o tumor for muito pequeno, em alguns casos é possível realizar uma enucleação (em que se retira apenas o tumor e o tecido circundante, como margem de segurança).
Quais são os benefícios da Cirurgia Robótica para o doente?
Esta técnica por via Robótica oferece muitas vantagens ao doente, como por exemplo ter um menor tempo de internamento, uma recuperação mais rápida, menos dores pós-operatórias, menos risco de lesão de outros órgãos e de outras complicações, como hérnias ou infecções.
A Cirurgia Robótica tem efeitos secundários?
Sim, como em qualquer outra cirurgia. No entanto, é um procedimento eficaz e seguro, o mais utilizado e o recomendado, atualmente. O doente pode sentir algumas dores ou desconforto no pós-operatório, no local das incisões, no abdômen ou no ombro.
O tempo médio de internamento é de 2 dias.
O retorno às atividades do dia a dia é relativamente rápido, embora não se recomendem esforços físicos, até que passem pelo menos 30 dias após a alta.
O doente consegue viver só com um rim?
Sim, o doente pode viver apenas com um rim (tal como, quando se faz um transplante renal, se transplanta apenas um rim). Há pessoas que nascem apenas com um rim e outras em que um dos rins, por algum motivo (por exemplo por obstrução por um cálculo renal), deixa de funcionar – e isso não impede uma vida normal.
No entanto, é necessário cuidar desse rim após a intervenção. São necessários alguns cuidados para que a função do rim se mantenha e reduza o risco de doença renal crônica.
É essencial, por exemplo, controlar a pressão arterial e controlar uma eventual diabetes, problemas que podem levar à diminuição da função do rim.
A redução da função renal pode também ser um fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares.
Cirurgia Endoscópica para o Câncer de Bexiga
Para que serve a Cirurgia Endocópica do Câncer de bexiga?
A cirurgia endoscópica é uma das formas de tratamento para o câncer de bexiga. Com este procedimento é possível remover os tumores superficiais deste órgão e avaliar o restante da bexiga, para ver se há outros tumores.
O aspecto endoscópico do tumor pode sugerir se este é apenas superficial ou apresenta características sugestivas de ser já invasivo.
O que é o processo de fulguração?
Alguns tumores muito superficiais e “satélites” do tumor principal podem ser fulgurados (isto é, destruídos com a corrente de coagulação).
Este processo de coagulação/fulguração é sempre feito no final da cirurgia endoscópica. Consiste no ato de coagular os tecidos que estavam na base e nos bordos do tumor na bexiga. Com esta ação procura-se minimizar o risco de hemorragia relevante no pós-operatório.
Cirurgias Minimamente Invasivas para tratar Próstata Aumentada
Quais são as cirurgias minimamente invasivas conhecidas?
Existem diversas opções de cirurgias minimamente invasivas para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), ou próstata aumentada, que podem ser uma alternativa aos procedimentos cirúrgicos
tradicionais. Algumas das opções mais comuns incluem:
1.Ressecção Transuretral da Próstata (RTU): é um procedimento realizado através da uretra, sem a necessidade de incisões externas. É utilizado um instrumento chamado ressectoscópio, que é introduzido na uretra e permite remover o tecido
prostático aumentado, melhorando o fluxo urinário. É uma das técnicas mais utilizadas atualmente.
2. Ablação por laser: há vários tipos de lasers que podem ser utilizados para tratar a próstata aumentada, como o laser verde e o laser de Holmium. Estes procedimentos também são realizados através da uretra e têm como objetivo
reduzir o tamanho da próstata e melhorar a urinação.
3. Embolização arterial prostática (EAP): é uma técnica minimamente invasiva realizada por um
radiologista especializado, onde é feita uma obstrução de algumas artérias que irrigam a próstata, diminuindo o seu tamanho e aliviando os sintomas da HPB.
4.Enucleação a laser: pode ser realizada por via transuretral, com a utilização de um instrumento chamado endoscópio, que é introduzido pela uretra até a próstata. O laser é então utilizado para vaporizar o tecido prostático aumentado, que é removido através do endoscópio.
Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende do caso individual de cada paciente. É importante discutir as opções de tratamento com um urologista qualificado e experiente, que poderá orientar sobre a melhor abordagem para cada caso específico
Como diminuir as complicações?
Algumas medidas podem ser tomadas para minimizar o risco de complicações e sequelas após a cirurgia para tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), ou próstata aumentada. Algumas dessas medidas incluem:
1.Realizar exames pré-operatórios: antes da cirurgia, é importante realizar exames de rotina e específicos para avaliar a saúde geral do paciente e identificar possíveis fatores de risco que possam aumentar o risco de complicações.
2.Seguir as orientações médicas: seguir as orientações médicas antes e após a cirurgia é fundamental para reduzir o risco de complicações. Isso inclui tomar os medicamentos prescritos, evitar atividades que possam aumentar o risco de sangramento, manter a higiene adequada e evitar esforços desnecessários.
3.Fazer fisioterapia pélvica: a fisioterapia pélvica pode ajudar a fortalecer os músculos da região pélvica, melhorando o controle da bexiga e reduzindo o risco de incontinência urinária.
4.Realizar atividade física regularmente: a prática regular de atividade física pode ajudar a manter a saúde geral e prevenir complicações pós-operatórias.
5.Seguir uma dieta saudável: seguir uma dieta equilibrada e rica em nutrientes pode ajudar a reduzir o risco de complicações e melhorar a recuperação após a cirurgia.
6.Realizar acompanhamento médico regular: após a cirurgia, é importante realizar acompanhamento médico regular para avaliar a evolução da recuperação e detectar precocemente possíveis complicações.
É importante lembrar que cada caso é único e que as medidas preventivas devem ser individualizadas e discutidas com o urologista responsável pelo tratamento.
Qualquer paciente pode realizar essas cirurgias?
Não necessariamente. A decisão sobre qual tipo de cirurgia é mais adequada para cada paciente depende de vários fatores, incluindo o tamanho da próstata, a presença de outras condições de saúde, a idade e a preferência do paciente.
Geralmente, as cirurgias minimamente invasivas, como a ressecção endoscópica da próstata (RTU)
e a enucleação a laser, são indicadas para pacientes com próstatas menores ou moderadamente grandes, que apresentam sintomas leves a moderados e que não têm outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.
Por outro lado, em casos mais complexos, como próstatas muito grandes ou com características
específicas, pode ser necessário realizar uma cirurgia robótica ou laparoscópica.
A decisão sobre o tipo de cirurgia mais adequada para cada caso deve ser tomada em conjunto com o
urologista responsável pelo tratamento, após avaliação detalhada do histórico
médico, exames e características individuais de cada paciente.
Como é feita a cirurgia de próstata crescida com o auxílio do robô?
A cirurgia robótica para tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), ou próstata aumentada, é um procedimento minimamente invasivo que utiliza tecnologia avançada para melhorar a precisão e a segurança da cirurgia.
Durante a cirurgia, o paciente é anestesiado e posicionado em uma mesa cirúrgica. O cirurgião controla um robô cirúrgico por meio de uma console, que permite movimentos precisos e delicados dos instrumentos cirúrgicos.
A cirurgia robótica para próstata aumentada tem algumas vantagens em relação às cirurgias convencionais, como menor perda de sangue, menor tempo de internação hospitalar e recuperação mais rápida. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes são candidatos a esse tipo de cirurgia e a decisão sobre qual técnica é mais adequada deve ser individualizada e discutida com o urologista responsável pelo tratamento.
Cirurgia de Vasectomia
Como eu escolho o médico para fazer minha cirurgia?
O profissional escolhido deve ser um médico Urologista, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) e na Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Estas informações podem ser conferidas acessando o site http://portal.cfm.org.br/.
Importante também você se identificar com o perfil do profissional e pesquisar sua experiência na realização da cirurgia de vasectomia. Desta forma, ele te transmitirá tranquilidade cirúrgica e uma boa orientação pós-operatória.
Onde posso realizar minha cirurgia de vasectomia?
A cirurgia de Vasectomia geralmente é realizada em centro cirúrgico ambulatorial adequadamente equipado, sem necessidade de internação hospitalar e com profissionais qualificados.
Quem pode fazer a cirurgia de vasectomia?
De acordo com a Lei brasileira do Planejamento Familiar, podem fazer a cirurgia de vasectomia homens que tenham dois ou mais filhos vivos ou homens maiores de vinte e cinco anos de idade, que tenham manifestado o desejo de fazer a cirurgia há mais de 2 meses. A vasectomia é um procedimento cirúrgico simples e praticamente indolor, mas o paciente deve saber que se trata de um método anticoncepcional definitivo. Mesmo existindo a possibilidade de fazer a reversão da vasectomia, não há 100% de sucesso para recuperar a fertilidade com este ou outros tratamentos.
A cirurgia de vasectomia modifica a potência sexual do homem?
NÃO! O procedimento apenas interrompe o canal deferente presente na bolsa escrotal, distante dos nervos e artérias utilizados na ereção masculina. Vale lembrar que o pênis e os testículos não são envolvidos na cirurgia de vasectomia.
O procedimento é doloroso? Vou sentir dores após o efeito anestésico?
A cirurgia da vasectomia é feita com anestesia local na bolsa escrotal e uma sedação realizada por uma equipe de anestesia, tornando o procedimento indolor e seguro. Após a cirurgia orientamos fazer compressas com gelo e usar medicamentos analgésicos caso o paciente tenha desconforto local.
Em quanto tempo posso fazer sexo após uma vasectomia?
A maioria dos homens pode retomar a atividade sexual dentro de uma ou duas semanas. Durante o período logo após a vasectomia, você deve usar uma forma alternativa de controle de natalidade, porque demora um pouco antes que todo o esperma seja eliminado da sua ejaculação. Você irá realizar um espermograma algum tempo após a cirurgia, geralmente em torno de seis a doze semanas.
Ainda terei orgasmo após a vasectomia?
A vasectomia não afetará negativamente sua vida sexual.
Não reduzirá seu desejo sexual nem afetará sua capacidade de ter uma ereção. Não afetará sua capacidade de ejacular ou terá qualquer diferença na quantidade de sêmen que você ejacula.
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